Risco Ecológico

A avaliação ambiental ocorre comumente de maneira isolada para cada parâmetro analisado, sendo escassos os métodos que integrem cada análise e que contribuam para uma melhor compreensão dos efeitos causados ao ecossistema como um todo.

A Avaliação de Risco Ecológico (ARE) é um método que atende essa necessidade, uma vez que integra os diferentes efeitos observados ao ecossistema, considerando os componentes bióticos e abióticos, sob a perspectiva do risco, ou da probabilidade de ocorrência de tais efeitos.

É empregada em casos que envolvem - por exemplo - o Gerenciamento de Áreas Contaminadas, recuperação de áreas degradadas, recuperação de rios e lagos e até mesmo no estudo dos riscos socioambientais de novos e existentes projetos. Por isso a Avaliação de Risco Ecológico (ARE) tem se tornado uma ferramenta importante na Gestão dos Impactos Ambientais.

Os resultado da caracterização do risco ecológico pode imprimir maior objetividade ao planejamento e gestão ambiental, agregando maior confiabilidade às decisões para o gerenciamento do risco a partir de uma análise quali-quantitativa das opções possíveis de manejo do risco e os seus efeitos, sob perspectiva técnica, ambiental, econômica e social, considerarando o resultado da ARE e sua importância ao ecossistema.

A metodologia da ARE classicamente é estruturada considerando as etapas de i. Caracterização do problema; ii. Análise da situação; iii. Caracterização do risco e IV. Avaliação de incertezas. Nesse processo, entre as atividades envolvidas na execução da metodologia e linha de trabalho da ARE, podemos citar as seguintes:

• Identificação das fontes de exposição de agentes estressores
• Identificação dos agentes estressores (substâncias químicas de interesse), agentes físicos e agentes biológicos.
• Identificação do ambiente expostos
• Identificação das rotas de exposição aos organismos receptores
• Identificação de endpoints